sábado, 13 de março de 2010

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NAS ÚLCERAS

  • Identificar o estágio de desenvolvimento da úlcera;

Estágio 1 : Eritema sem despigmentação da pele íntegra.

Estágio 2 : Ulceração da epiderme e/ou derme.

Estágio 3 : Ulceração envolvendo a gordura subcutânea.

Estágio 4 : Ulceração extensa penetrando no músculo, no osso ou na estrutura de sustentação.

  • Reduzir ou eliminar os fatores que contribuem para o desenvolvimento ou a extensão das úlceras;
  • Elaborar um plano para o controle das úlceras usando os princípios da cicatrização úmida;
  • Consultar o enfermeiro especialista ou o médico para o tratamento de úlceras necrosadas, infectadas ou profundas;
  • Iniciar a educação para a saúde e os encaminhamentos;
  • Instruir a pessoa e a família sobre o cuidado com as úlceras;
  • Ensinar a importância da boa higiene da pele e da nitrição ideal;
  • Encaminhar para um serviço de enfermagem comunitário, se necessária assistência domiciliar adicional;

quinta-feira, 11 de março de 2010

CALCIFICAÇÕES

A calcificação patológica constitui um processo mórbido de origem nas alterações metabólicas celulares. Essas alterações induzem a uma deposição anormal de sais de cálcio e outros sais minerais heterotopicamente, ou seja, em locais onde não é comum a sua deposição. Em outras palavras, a calcificação patológica é assim definida por se localizar fora do tecido ósseo ou dental, em situações de alteração da homeostase e da morfostase

O mecanismo das calcificações patológicas segue o mesmo princípio das calcificações normais, ou seja, sempre deve se formar um núcleo inicial, principalmente de hidroxiapatita, que no caso é heterotópico. Esse núcleo pode, por exemplo, iniciar-se nas mitocôndrias, sede celular dos depósitos normais de cálcio na célula, quando esta entra em contato com grandes concentrações desse íon no citosol ou no líquido extracelular.

ÚLCERAS POR PRESSÃO

O que é?

A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.

Como se desenvolve?

A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais freqüente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.

Quais as causas e fatores de risco?
vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema.

Como prevenir?

Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital.
Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente.
Mudar sempre o paciente acamado de posição.
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.
Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.
Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.
Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.
Manter hidratação.
Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..
Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais
Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.
Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.
Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave.
Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.
Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.
NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.

fonte:www.abcdasaude.com.br

quarta-feira, 10 de março de 2010

AMILOIDOSE

A amiloidose é uma doença caracterizada pelo depósito extracelular de proteínas fibrilares em qualquer órgão, ou tecido. A amiloidose respiratória foi descrita pela primeira vez em 1877 por Lesser e, desde então, inúmeras classificações têm sido propostas, baseadas nos achados radiológicos e broncoscópicos. O acometimento respiratório é incomum, e ocorre em quatro formas: traqueobrônquica localizada ou difusa e parenquimatosa nodular ou difusa. A amiloidose traqueobrônquica difusa é a menos freqüente.
A amiloidose traqueobrônquica é uma doença idiopática, que tem sido associada à traqueobroncopatia osteoplástica, caracterizada pelo depósito de proteínas fibrilares na submucosa da traquéia e dos brônquios. Devido à raridade da amiloidose nessa apresentação, relata-se o caso de um paciente portador de amiloidAmiloidose é um termo genérico para um grupo heterogêneo de doenças associadas com deposição de proteínas fibrilares anormais. Existem várias formas distintas de amiloidose.

A amiloidose reativa (amiloidose AA), derivada da proteína sérica do amilóide A, está associada à hereditariedade e a processos infecciosos crônicos, tendo sido relacionada com febre familiar do Mediterrâneo e tuberculose. Essa forma de amiloidose raramente apresenta-se como doença respiratória. A amiloidose reativa inclui alguns sub-tipos considerados hereditários com envolvimento freqüente do sistema nervoso. O sub-tipo b2 está associado com diálise prolongada.
A amiloidose idiopática primária ou amiloidose AL é o tipo mais comum. É considerada um processo sistêmico, manifestando-se como insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou neuropatia, devido ao amplo depósito de produtos clivados da imunoglobulina. O acometimento pela deposição da amiloidose idiopática é também encontrado na forma não sistêmica, com envolvimento de órgãos isoladamente, por exemplo no sistema nervoso ou no trato respiratório.

A amiloidose ATTR, relacionada à transtirretina, é associada à amiloidose sistêmica senil, com predominante envolvimento cardíaco, polineuropatia ou acometimento renal.
A manifestação pulmonar da amiloidose pode estar associada tanto à amiloidose sistêmica e secundária quanto à familiar, podendo o envolvimento ser do parênquima ou da pleura. Geralmente, amiloidose traqueobrônquica e do parênquima pulmonar não se manifestam concomitantemente. Pacientes portadores de amiloidose pulmonar na forma localizada não evidenciam lesão sistêmica, sendo o envolvimento, ou parenquimatoso, ou traqueobrônquico.
Infelizmente, não há tratamento efetivo conhecido. As opções variam desde a observação e acompanhamento clínico-radiológico até tratamentos agressivos locais com radioterapia. A terapia de ablação a laser foi inicialmente descrita como eficaz no controle da amiloidose traqueobrônquica localizada. No entanto, em estudo recente, não pareceu afetar a evolução final da doença na forma difusa, tendo, assim, apenas efeito paliativo. Em relação à amiloidose traqueobrônquica difusa, não existem estudos comprovando a eficácia da associação entre prednisona e melfalan, freqüentemente utilizada na amiloidose sistêmica. Kurrus et al.relataram o emprego de radioterapia externa em um caso de amiloidose traqueobrônquica localizada, a qual apresentou boa resposta terapêutica. Kalra et al. propuseram o tratamento de radiação externa com 20 Gy em uma paciente com amiloidose traqueobrônquica difusa, com importante melhora dos sintomas num seguimento de dois anos. Dessa forma, para os pacientes com amiloidose traqueobrônquica difusa, o único tratamento que parece proporcionar alguma chance de resposta a longo prazo é a radioterapia.
fonte:www.scielo.com.br

segunda-feira, 1 de março de 2010

MORTE SOMÁTICA









Diferente da necrose que indica a morte de um tecido em um indivíduo vivo,a morte somática indica a morte de um indivíduo como um todo.Mas quando um indivíduo morre? Essa pergunta cheia de controvérsias nos faz analisar a morte pelo somatório de uma série de fenômenos ,tais como:1)Perda de consciência.2)Desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular.3)parada dos movimentos respiratórios e do batimento cardíaco.4)Perda da ação reflexa a estímulos táteis,térmicos e dolorosos.5) Parada das funções cerebrais.
Contudo,morte somática é a rotura do equilíbrio biológico e físico-químico fundamentais á manutenção da vida.
O corpo passa por um processo de resfriamento em função da parada dos processos metabólitos e perda progressiva das fontes energéticas(Algor Mortis),os músculos mostram-se duros e contraídos,não sendo possível a movimentação passiva das articulações(Rigor Mortis),manchas arroxeadas aparecem nas porções de declive do corpo e dos órgãos internos(Livor Mortis),os olhos apresentam pálpebras entreabertas,globos oculares retraídos,perda de brilho das córneas e pupilas dilatdas(midríase pupilar) e finalmente ocorre a putrefação do organismo morto,que é o fenômeno ligado a autodigestão de tecidos e órgãos por enzimas próprias(autólise).Essas são as alterações cadavéricas que podem ser modificadas dependendo das condições fisiológicas pré-morte,das condições ambientais e do tipo de morte.
Bem,conhecendo um pouco sobre esse processo chamado MORTE,podemos começar a refletir sobre a importância de valorizar a VIDA e a não disperdiçar cada minuto oferecido.